quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

CLASSIFICADO!

CLASSIFICADO!
Vitória sobre o Bazar Mimo garantiu a vaga porque Corinthians usou atleta profissional

Os boêmio-ferroviários sempre prezaram ao máximo pela lisura das competições que disputam, muitas vezes sem sequer atentar para irregularidades promovidas pelos adversários no intuito de obterem vantagem irregular sobre os demais. Jamais escalaram jogadores profissionais a fim de garantirem dividendos ilícitos, o que infelizmente já ocorreu diversas vezes com outras equipes, especialmente com o Menino Deus, mas também, agora, com Corinthians e PSG (que está em sua primeira temporada...).

Pesquisando em todas as fontes a que teve acesso através de seus colaboradores, o Departamento Jurídico denunciou dois dos clubes que obtiveram classificação à próxima fase, um deles apenas um ponto à frente do Expresso. E chegou à estarrecedora confirmação de que João Paulo Ferraz Sampaio, do PSG, ainda tem contrato em vigor com o EC Novo Hamburgo, e que Marcos Vinícius dos Santos Winkler, do Corinthians, disputou as Copas da FGF pela Rio Pardense, tendo seu contrato encerrado apenas recentemente, em novembro passado.

O Expresso, que demonstra sempre o máximo respeito pelas regras e pelos seus adversários, compareceu ao Muradás, no último sábado, para fechar o campeonato com chave de ouro –  tendo em vista a reformulação que fez no elenco e o bom futebol que apresentou em vários jogos – e para aproximar um pouco da realidade sua situação na tabela, já que devido aos erros de arbitragem estava 8 postos atrás do que deveria. Porém, com a vitória maiúscula que obteve, resultado de 4x3 que não diz o que foi o jogo, chegou à 9ª colocação, o que permitiu que a descoberta lamentável do uso de jogadores de outro nível o permitisse avançar para os matas, trazendo mais de justiça ao certame.

A denúncia dos profissionais foi feita ontem pelo Presidente expressano Martin Both na reunião que definiria horários, campos e arbitragens para as quartas de final que se realizarão no próximo sábado. O capitão José Staudt completava a delegação responsável por reestruturar totalmente a tabela de classificados e de confrontos após a explanação inicial, que apontou o jogador João Ferraz para o grupo de presentes. A tentativa de defesa do PSG, que afirmava tratar-se de contrato de gaveta tendo em vista que o atleta não havia sequer atuado pelo Novo Hamburgo em 2013 foi derrubada quando o Expresso apresentou o documento obtido junto ao chefe do DJ, o zagueiro brucutu Rodrigo Dresch, vulgo Ny, que apontava estar o contrato ainda em vigor com o clube dos Sinos, e, principalmente, pela apresentação da súmula da partida entre SER Caxias (onde João Paulo estava atuando) e Fortaleza pela Copa São Paulo de Futebol Júnior de 2013. O clube perdeu os pontos obtidos com o triunfo no jogo em que o atleta estava presente e mais 6, o que o fez cair do segundo para o sétimo posto, onde pegará, em desvantagem, o All Blacks.

Feita a primeira denúncia, quando já se preparavam os demais para seguir com outros assuntos, o Expresso apontou irregularidades envolvendo o jogador Marcos Vinícius dos Santos Winkler, do Corinthians. José Figueiras, o organizador, nem quis se defender, disse que tentou descobrir informações deste jogador, mas não achou nada, e acreditamos. Apenas o Dr. Brucutu Dresch foi capaz de identificar a filiação e vínculo do jogador com a agremiação do Vale do Rio Pardo, o que garantiu a classificação do Trem Fantasma às quartas de final.

Marcos Winkler deve voltar à AESR Rio Pardense...

O encontro, já com o Expresso classificado, seguiu com julgamentos de atletas, redefinição de confrontos e, então, com a escala da arbitragem para os jogos decisivos. Neste momento o clube, que já havia vetado o árbitro Tony, vetou mais 2 árbitro, Rodrigo e Maloqueiro, sendo Adriano destacado para a partida contra o Mônaco, que se realizará no campo 1, às 12h, com os auxiliares Salsicha e Alemão Careca.

Vitória da redenção
Triunfo sobre o Mimo deseliminou o Expresso, devolvendo a justiça ao campeonato

Do início ao fim o grupo que na sexta-feira tinha apenas 7 confirmados para o embate e que na manhã de sábado conseguiu mais alguns companheiros para participar da luta dominou o jogo. Empilhou oportunidades de gol como até aqui não havia feito na UEFA e, antes mesmo dos 5 minutos, já havia perdido lance vivo com Bruno Rodrigues, que apareceu de trás em meio à defesa e, na saída do goleiro, errou o passe para Felipe Rodrigues. Geverton Ost, em outra jogada de qualidade e evolução consciente do time pelo flanco, deslocou-se para o segundo pau onde recebeu cruzamento perfeito de Felipe Rodrigues e, dando um passo para trás, aplicou um voleio cinematográfico e fatal, violento, no ângulo, anotando o gol mais bonito da competição até aqui (https://www.youtube.com/watch?v=rmH3CQAqMiI).

O Expresso era avassalador. Com Ricardo Toscani na cabeça da área e jogadores com mais mobilidade como Bruno Rodrigues e José Staudt saindo de trás e dando suporte ao meia André Silva e aos atacantes Ost e Rodrigues, o time tinha outra movimentação em campo, desestruturando a retaguarda adversária e tomando conta do meio de campo com certa facilidade. Foram sendo criadas, então, um caminhão de oportunidades, e sendo desperdiçadas uma a uma pela falta de concentração e excesso de preciosismo dos jogadores: Felipe Rodrigues tentou mais uma vez o passe na cara do gol ao invés de chutar, mas ela bateu na zaga e voltou para Geverton Ost, que atirou rasteiro e o goleiro fez grande defesa; Ost chegou livre pela esquerda no bico da pequena área e deu um foguete para fora, bola que quase derrubou a grade do Muradás; Ost novamente avançou e atirou rasteiro, na rede pelo lado de fora; José Staudt pegou rebote da defesa e bateu com perigo à esquerda; Felipe Rodrigues passou pela marcação e bateu firme, no ângulo, para defesa sensacional do arqueiro contrário; Geverton Ost recebeu cruzamento perfeito de Fernando Gutheil, que jogou o primeiro tempo improvisado na lateral, e cabeceou por cima de dentro da pequena área; José Staudt cobrou falta no ângulo e a bola explodiu na junção com o poste e o travessão, se perdendo pela linha lateral; Bruno Rodrigues aparou chute torto de Staudt e girou de pé esquerdo, mais uma vez na trave; André Silva tabelou com Felipe Rodrigues e invadiu a área pela direita, colocando por cobertura na saída do goleiro, mas perdendo o gol feito. Tudo isto até que, finalmente, Nathan Silva apoiou pela esquerda, entrou na área e, na hora de cruzar, bateu direto, rasante e forte, surpreendendo o goleiro, que entrou com bola e tudo, ampliando a vantagem para 2x0.

O Bazar Mimo não chegava no ataque, era amordaçado pelo Expresso. Cristian Pheula e Artur Weiss neutralizavam as poucas investidas alvirrubras, protegendo a meta de Marco Viola, quebrando o galho no gol. Pelos lados, Silva e Gutheil também tinham facilidades para chegar à frente além de impedir avanços pelos seus setores, apesar da qualidade dos oponentes adversários. No único chute a gol do Mimo a bola desviou em Fernando Gutheil e enganou Viola, levando o inacreditável placar de 2x1 para o intervalo.

A discussão no descanso girou unicamente em torno do aproveitamento muito ruim das inúmeras oportunidades criadas. Marcação e disposição eram perfeitas, assim como o posicionamento de todos os jogadores. A ordem era, portanto, aproveitar melhor as chances e matar logo o jogo, o que, já de cara, Geverton Ost tratou de fazer: depois de grande pressão do Expresso, com outra bola no poste, agora de Felipe Rodrigues, ela caiu na esquerda para José Staudt, que entregou para André Silva no meio da área. O meia abriu para Ost, que ajeitou e bateu cruzado, rasteiro, anotando o terceiro. E o domínio continuava: André Silva, Geverton Ost e Felipe Rodrigues cobraram faltas com violência, a primeira defendida no alto para escanteio pelo goleiro, a segunda salva no chão, e a terceira com o supercílio, depois de bater no gramado, perdendo-se pela linha de fundo. Já com Oleg Rosito em campo substituindo a Bruno Rodrigues, lesionado, as oportunidades continuaram aparecendo, e Felipe Rodrigues soltou a bomba do bico da pequena área atrás da zaga, pela direita, direto pela linha de fundo; Ost avançou driblando pela esquerda e cruzou para o meio da pequena área, mas Staudt chegou atrasado.

Porém o Expresso bobeou num contragolpe adversário, e mesmo com 5 jogadores acompanhando o lance permitiu que o atacante avançasse em direção à meta sem que ninguém desse combate a tempo. Da entrada da área ele disparou forte e venceu Fernando Gutheil, agora no gol enquanto Viola fechava a zaga e Pheula a lateral direita. E, por incrível que pareça, o Mimo empatou depois do milésimo erro de arbitragem contra o Expresso, quando pênalti inexistente de Cristian Pheula foi marcado, deixando o escore em 3x3.

Nem mesmo a atuação brilhante do Departamento Jurídico do clube poderia ajudar em caso de igualdade, mas pouco tempo depois, talvez no ataque seguinte, José Staudt puxou a jogada pelo meio e abriu para Rodrigues encarar a defesa, passar por ela e arrematar cruzado, no poste. Geverton Ost, que veio de trás, pegou o rebote na pequena área e matou o jogo em 4x3, pedindo a música que todos no Expresso pedem ao alcançar 3 gols no mesmo jogo(https://www.youtube.com/watch?v=SmoZ0PeA9Z8).  Staudt ainda recebeu de André Silva um lançamento no meio da zaga, que ele limpou para a esquerda e bateu raspando, com o goleiro já vendido, lance construído com um jogador a menos devido à expulsão de Cristian Pheula por falta na entrada da área que Gutheil salvou de modo impressionante, garantindo a vitória. O resultado possibilitou a classificação do Expresso às quartas de final contra o invicto Mônaco, onde o time vai precisar ganhar para vencer o regulamento, que dá vantagem do empate ao adversário.

Levando-se em consideração a história, é o confronto típico para que a zebra se faça presente. Aliás, já passou pelas portas do zoológico...

E lá vamos nós!

Expresso da Madrugada 4x3 Bazar Mimo
PT = 2x1
Local: CT Muradás, Canoas
Data: 30/11/13
Horário: 12h

Copa UEFA

Escalação: Marco Viola –  Fernando Gutheil, Cristian Pheula, Artur Weiss e Nathan Silva; Ricardo Toscani, José Staudt(C), Bruno Rodrigues e André Silva;  Felipe Rodrigues e Geverton Ost. (Rafaelle Rosito). DT: José Staudt.

Gol: Geverton Ost (3) e Nathan Silva.

Reversão de expectativa

Reversão de expectativa
Expresso perde as duas na rodada dupla e está eliminado da UEFA uma rodada antes do fim

O time tinha tudo para sair classificado dos jogos do último final de semana, e mobilizou-se completamente para obter duas vitórias que poderiam, inclusive, deixá-lo em condições de conquistar uma vaga entre os 4 melhores, o que lhe daria vantagem nas quartas de final. No entanto, mesmo utilizando as 7 modificações em cada um dos dois dias, a equipe foi batida tática e fisicamente pelos adversários, Pampa e Azenha, respectivamente, e os revezes decretaram a eliminação prematura dos expressanos da competição.

Equívocos básicos como lentidão, condução de bola e erros de passe impediram o Expresso no primeiro dia de sair com os 3 pontos contra o Pampa, que jogou atrás os 90 minutos apostando nos contragolpes. Em meio à segunda etapa o adversário abriu o placar em falha de posicionamento defensivo e o time não teve forças para pressionar com eficácia. Aos 49 minutos, no entanto, Cristiano de Souza aproveitou erro da zaga e girou no canto empatando o confronto, mas a arbitragem vergonhosa, que já havia assinalado pênalti inexistente contra o time no primeiro tempo, anulou o gol legal e impediu a igualdade.

Na segunda partida, contra o Azenha, os problemas foram ainda maiores, e incluíram, além dos erros anteriormente citados, as falhas de posicionamento defensivo, no meio de campo e de marcação, além dos erros individuais, que culminaram na derrota.

Artur Weiss e Pedro da Rocha se atrapalharam na saída de bola e permitiram ao Azenha recuperar a redonda e marcar o gol que abriu o placar no domingo. O segundo gol saiu de uma perda de posse no ataque, quando José Staudt, que entrava livre pela direita, tocou curta para Sílvio Cargnin, que não alcançou. No contra-ataque o Azenha ampliou com gol de cabeça atrás da marcação de Cristian Pheula. No terceiro, a atuação sempre idêntica do juiz ao assinalar pênalti absurdo contra o Expresso foi o fator determinante, e Mateus Trombetta, que havia salvo a penalidade de sábado, nada pôde fazer para impedir o gol. José  Staudt ainda descontou com um chute rasteiro de pé direito depois de tabelar com Geverton Ost e driblar o zagueiro dentro da área, mas, outra vez, a ação nefasta do apitador inviabilizou qualquer possibilidade azulada de vitória, visto que em erro bisonho do goleiro Cristiano de Souza tomou-lhe a bola dentro da pequena área e foi derrubado quando anotaria o segundo gol, pênalti absolutamente escandaloso e que resultaria na expulsão do guarda-metas, mas que não foi marcado inacreditavelmente pelo péssimo juiz (aliás, como quase todos) Maloqueiro, que já não havia assinalado penalidade máxima sobre Nathan Silva minutos antes. Vinícius Merlo, então, invadiu o campo para tirar satisfações, mas o time não teve forças para alcançar o resultado devido à insuficiência técnica.

O Expresso está fora da UEFA 2013 e agora fecha a competição contra o lanterna Bazar Mimo. Mas a sensação que fica é de que este grupo que se formou no segundo semestre alcançará melhores resultados a partir da temporada 2014, já mais experiente e entrosado.

Expresso da Madrugada 0x1 Pampa
PT = 0x0
Local: CT Muradás, Canoas
Data: 23/11/13
Horário: 14h

Copa UEFA

Escalação: Mateus Trombetta –  Leandro Silveira, Cristian Pheula, Rodrigo Dresch e Nathan Silva; Ricardo Toscani, Fernando Gutheil, André Silva, Fernando Kahl e José Staudt(C);  Fábio Jorge (Artur Weiss, Bruno Rodrigues, Cristiano de Souza, Felipe Rodrigues, Jaílson Reinaldo, Pedro da Rocha e Vinícius Guimarães). DT: Vinícius Merlo.

Expresso da Madrugada 1x3 Azenha
PT = 0x2
Local: CT Muradás, Canoas
Data: 24/11/13
Horário: 14h
Copa UEFA
Escalação: Mateus Trombetta –  Vinícius Guimarães, Cristian Pheula, Artur Weiss e Pedro da Rocha; Marco Viola, Bruno Rodrigues, Felipe Rodrigues, Cristiano de Souza e José Staudt(C);  Sílvio Cargnin. (Fernando Gutheil, Geverton Ost, Leandro Silveira, Marciel Hein, Nathan Silva, Ricardo Toscani e Tiago Lopes). DT: Vinícius Merlo.
Gol: José Staudt

Raio X da eliminação: como o Expresso ficou fora
Abaixo, algumas das razões que impediram o Trem Fantasma de seguir adiante na UEFA

-      ARBITRAGEM
Sete foram os jogos em que a equipe foi prejudicada pelo péssimo nível dos apitadores. No entanto, não apenas a desqualificação técnica foi responsável pelos prejuízos expressanos, mas algo mais, tendo em vista que jamais foi beneficiado, o que indica prevenção contra o clube. A lista de pontos perdidos é extensa, e, segundo o Placar Real, site especializado em analisar o trabalho dos juízes, o Expresso é o clube que mais sofreu com estes erros. Confiram a lista completa:

Aliança – Falta não marcada pelo juiz Adriano sobre o capitão José Staudt resultou no segundo gol do adversário, tirando o primeiro ponto do Expresso logo na estreia. Resultado – Um ponto perdido, 1x2;

All Blacks – No terceiro compromisso veio o segundo erro: Rodrigo assinalou falta ridícula de Rodrigo Gladiador na lateral da área, lance que resultou na abertura do placar pelo adversário logo aos 5 minutos. Resultado – Um ponto perdido, 1x2;

Corinthians – O time do organizador é sempre beneficiado, e contra o Expresso ainda mais. Nesta partida, Tony inverteu falta quando Cristiano de Souza arrancava livre do meio de campo para marcar o gol da vitória aos 45 do segundo tempo, e na cobrança desta infração o Corinthians chegou à virada. Na garra os boêmio-ferroviários ainda conseguiram um empate ainda mais tardio, e arrancou do adversário os dois pontos que lhe tiraram. Resultado – Dois pontos perdidos, 2x2;

PSG – Mais uma vez o Expresso saiu ganhando, e sofreu a virada por conta da arbitragem de Tony. No primeiro gol, falta inexistente de Nathan Silva apontada ao lado da área, cobrança que resultou no empate. Aos 48 do segundo tempo, com o time pressionando em busca do empate, a não marcação de impedimento escandaloso que resultou no terceiro gol. Resultado – Um ponto perdido, 1x3;

Mônaco – O oponente conseguiu a virada apenas nos acréscimos, depois de ter sido beneficiado por pênalti não marcado pelo árbitro Rodrigo sobre Felipe Rodrigues quando o jogo estava em 1x1. Resultado – Um ponto perdido, 1x2;

Pampa – Aos 49 do segundo tempo Cristiano de Souza teve um gol legítimo anulado, mesmo depois de Adriano ter inventado pênalti na primeira etapa defendido por Mateus Trombetta e não assinalar a mesma infração em favor do Expresso em lance idêntico. Resultado – Três pontos perdidos, 0x1;

Azenha – Maloqueiro garantiu definitivamente a eliminação do Expresso ao assinalar pênalti inexistente de Bruno Rodrigues que resultou no terceiro gol do oponente e, principalmente , ao não anotar duas penalidades a favor do Expresso, uma delas sobre Nathan Silva e a outra sobre Cristiano de Souza, que roubou a bola do goleiro dentro da pequena área e foi derrubado por trás, lance para cartão vermelho. Resultado – Três pontos perdidos, 1x3.

Total de Pontos Sonegados – 12;
Pontuação Real – 20 pontos;
Classificação Real – 2º.

-      PÉSSIMO APROVEITAMENTO DAS BOLAS PARADAS
Em anos anteriores um dos pontos fortes da equipe era o alto aproveitamento das cobranças de falta para a área e a gol, o que este ano simplesmente não ocorreu. Falta de força e de direção impediram que os avantes anotassem nos cruzamentos, e os tiros na barreira e para fora determinaram que nenhuma cobrança direta fosse aproveitada. O time fez apenas um gol de cabeça, anotado por Artur Weiss na estreia, e de lá pra cá praticamente não ganhou lances aéreos, fazendo outros dois gols em bate-rebates de levantamentos de falta em falhas defensivas de Corinthians (Leandro Silveira) e Borrachos (Marco Viola).

-      INEXISTÊNCA DE CONTRAGOLPES
Apenas um gol foi marcado em contra-ataques do Expresso, contra o ABC na segunda partida, jogada iniciada por Cristian Pheula, preparada por Geverton Ost e concluída por Thiago Silva. Lentidão na saída, falta de movimentação, excesso de condução de bola e erros de passe foram os principais fatores que levaram o time a perder uma de suas principais características.

-      SAÍDA LENTA DE TRÁS
Devido à característica de seus jogadores, o Expresso teve dificuldades em sair de trás com qualidade e velocidade. Possui apenas primeiros-volantes em seu plantel, e afora José Staudt, meia que eventualmente joga nesta função, não tem chegada à frente com nenhum outro jogador na função. Bruno Rodrigues foi testado no setor nos últimos jogos para tentar alterar o panorama, mas ainda requer maior noção tática. O problema impediu que a bola chegasse à frente em melhores condições, dificultando que o time surpreendesse os adversários. Além disso, a excessiva condução de bola de alguns de seus armadores prejudicaram o aproveitamento dos lances ofensivos, resultando em jogadas sem criatividade, geralmente previsíveis e suscetíveis à perda da posse de bola.

-      CONDICIONAMENTO FÍSICO PRECÁRIO
Pouquíssimos atletas do elenco tem condições físicas de jogar em bom nível 90 minutos, além de alguns dos jogadores não terem condições de manter a mesma intensidade sequer por 45. Este, por exemplo, foi um dos fatores determinantes para que a equipe encontrasse dificuldades em imprimir o ritmo esperado na rodada dupla do último final de semana, onde o Expresso compareceu com quase 20 jogadores em cada um dos dias, promoveu as 7 alterações permitidas em cada um dos dois jogos e mesmo assim não teve vigor suficiente para conquistar nenhum ponto em 6 disputados contra adversários defasados numericamente e cansados, tendo, inclusive, sido batido fisicamente pelo Azenha no domingo, que possuía apenas um reserva.

-      DESORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA
A temporada de 2013 não foi boa para o clube desde o início do ano. A falta de uma direção atuante, troca-troca de funções e transferência de responsabilidades desde a Copa Farroupilha influenciaram diretamente no rendimento da equipe, desassistida externamente. O não comparecimento em algumas reuniões-chave, em especial o congresso técnico que definiu fórmula, horário dos jogos e regulamento geral é um dos exemplos de como o clube demorou para entrar nos eixos, já tendo, neste período, passado por toda uma reformulação de elenco que pouco teve a ver com a diretoria e seus principais colaboradores. Desde a primeira partida o Expresso foi prejudicado pelas arbitragens, numa clara demonstração de falta de respeito dos organizadores para com o clube, visto que não fazia diferença nenhuma para a competição se os boêmio-ferroviários seriam desrespeitados ou não dentro de campo pelos responsáveis pela manutenção da ordem.

Com dificuldade a comissão técnica e a diretoria buscaram compensar o ocorrido com mais aparições que no primeiro semestre, e mesmo que o mal já estivesse feito conseguiram neutralizar parcialmente o pior, e dos oito pontos conquistados pelo time sete foram ganhos na presença do treinador Vinícius Merlo, que foi conhecendo mais de perto as características do grupo apenas com a competição em andamento, o que o impossibilitou de colocar em prática um pouco mais de suas ideias e atrapalhou o entrosamento do elenco com o comando.

Reflexo imediato deste distanciamento com a retaguarda administrativa é visível pela falta de eventos de confraternização do Expresso em 2013, sem nenhum churrasco após os jogos mesmo tendo atuado duas vezes às 10h e pelo menos mais uma ao meio-dia.

No entanto, estão lançadas as bases para uma ótima temporada em 2014. Com um grupo renovado e muito mais jovem, que demonstrou comprometimento com o clube e sua filosofia, a tendência é que o time renda muito melhor dentro e fora de campo, agora mais experiente e com a bagagem de uma competição oficial nas costas. Com uma diretoria mais presente e uma comissão técnica atuante, como foi nos últimos jogos do certame, espera-se que desde a pré-temporada possa-se estabelecer uma linha de atuação mais encorpada, com um grupo mais coeso e ciente de suas qualificações e pontos fracos, a serem trabalhados desde a volta às atividades visando a disputa da Copa Farroupilha. Com a qualidade demonstrada pelo elenco, a presença de jogadores mais experientes e a retaguarda atenta, seguramente o Expresso tem tudo para retomar a caminhada em busca de disputa de títulos e grandes jogos, o que por pouco não aconteceu já neste ano em que tantos problemas foram identificados.


Expresso 2013: resgate do comprometimento e da filosofia do clube.



terça-feira, 19 de novembro de 2013

“BU!!!”

“BU!!!” 
Trem Fantasma assusta outra vez, bate o Ipanema por 1x0 e encosta na zona de classificação

No último sábado foi a vez do Ipanema, equipe contra a qual jamais havia conquistado os 3 pontos, levar o cagaço! É que o retrospecto não indicava possibilidade de sobressaltos. Mas, com a capacidade que só ele tem, o Expresso apagou a luz lá pelas 13h20 e nunca mais cedeu a vantagem, no mais puro sacrifício, conquistando extraordinário triunfo que lhe dá melhores possibilidades de alcançar um lugar nas quartas de final.

A missão ganhou contornos épicos quando, no momento do início da preleção do treinador Vinícius Merlo, havia apenas 10 jogadores em condições de representar a coruja num jogo em que o único resultado aceitável era a vitória. André Maders, lesionado há 2 meses, voluntariou-se para envergar novamente a marinho-celeste apesar da impossibilidade física, aceitando o ingrato papel de completar o time e substituir o avante Rodrigo Gladiador, lesionado. Ficaria em campo até o surgimento do primeiro atrasado, quando então deixaria as quatro linhas para ajudar ainda mais, o que ocorreu por volta dos 10 minutos. Nathan 'Varejão' Silva foi quem assumiu, e José Staudt deixou a lateral esquerda para voltar à meia.

O time manteve-se inalterado até o final do primeiro tempo. Com Nathan Silva a defesa ganhou reforço qualificadíssimo para segurar o rival, que já tentava avançar sobre o seu campo. Do outro lado, Vinícius Guimarães neutralizou o hábil articulador que caía no seu setor, desarmando-o com frequência. Recuperava a bola e enfiava-a para Sílvio Cargnin, o infernal avante recuado que desestabilizou a defensiva contrária todo o primeiro tempo, forçando o cartão do lateral esquerdo e sua substituição antes do intervalo.

Cristian Pheula e Artur Weiss dominavam os atacantes do Ipanema com segurança máxima, antecipando-se, desarmando e iniciando os contragolpes. Na bola aérea mantinham a mesma eficácia, mas quando eventualmente alguém aparecia entre eles e o goleiro Mateus Trombetta, este último transformava a meta numa caixa de fósforos. No único lance de maior perigo criado pela defesa, Artur Weiss quis inventar e sair jogando de costas para o campo e foi desarmado, conseguindo, depois, tropeçar em tudo e atrapalhar o adversário, que acabou saindo com a bola pela linha de fundo.

Marco Viola, há um mês parado e ainda lesionado no joelho, fez companhia a Ricardo Toscani na volância, e ambos sustentaram bem o toque de bola envolvente do Ipanema. Conseguiam dar boa saída ao time acionando laterais e meias, e ainda posicionavam-se em condições de encontrar os armadores já no campo ofensivo, o que ajudou muito a equipe a ter mais volume de jogo a partir dos 20 minutos. Depois de belo passe de Viola, Staudt arrematou com violência da intermediária e obrigou o goleiro a rebater de qualquer maneira.

Na parada técnica Merlo reforçou a organização tática do Expresso, avançando um pouco mais Staudt para que este tentasse contribuir com Marciel Hein e Cristiano de Souza na frente. As jogadas foram criadas com qualidade, mas a definição deixou muito a desejar. Hein, apesar do belo trabalho defensivo, passou o dia impedido, causando a fúria dos elementos; e de Souza quase marcou depois de lindíssima progressão de Cargnin pelo miolo, mas ao não servir nenhum dos três companheiros que entravam de frente e optar pelo arremate, desperdiçou ótima oportunidade.

A equipe se sustentava basicamente na organização, no comprometimento, na garra. Apesar de um bom jogo tecnicamente, em teoria o preparo físico definharia, e com ele o Expresso. No intervalo, porém, Merlo e os atletas, mais Fernando Gutheil, investiram-se do algo a mais que transforma seres comuns em mitológicos. O sempre bizarro Expresso, que sai do ostracismo da garagem hermética em que se encontra para retomar sua vida espectral interminável, então, assume condicionamento sobrenatural para enfrentar o rival multitudinário e, com a aparição não menos paranormal de Geverton Ost como reforço, volta com tudo para conquistar a única coisa que lhe importa.

Rodrigo Dresch, o brucutu fanfarrão que um dia foi chamado de zagueiro, havia confirmado e não apareceu; Jaílson Reinaldo, o Gladiador egípcio, fora derrubado pela noite interminável de trabalho e também se ausentou; André Silva, irmão de Varejão, dava sinais de que seria mais um a desaparecer na hora mais escura; e apenas Ost, sobrenome predestinadamente herdado da Alemanha comunista, espião da STASI na Liga Universitária de Futebol Estadunidense no ano passado, oxigenaria a equipe para os últimos 45 minutos de calor saariano.

Inexplicavelmente, como tudo no Expresso, o time voltou melhor do descanso, sangue nos olhos de quem não se entrega. Mesmo com dois contragolpes puxados por José Staudt desperdiçados miseravelmente, e com Marciel Hein aparecendo impedido em mais umas três oportunidades, os boêmio-ferroviários voltaram para ganhar. E quando Geverton Ost recebeu pela direita e tentou o chute, a bola do jogo já tinha traçado o seu caminho. Voltou, depois de bater na zaga, para Cristiano de Souza, que desferiu outro arremate bloqueado, e ela subiu. Na queda encontrou José Staudt mais à frente, orientação de Vinícius Merlo e Marco Viola durante o intervalo, entrando na área. Quando finalmente desceu, foi para apagar a luz!:

-      BU!!!
Mais um susto no mundo, o petardo no ângulo, o banco invadindo, e Expresso 1x0! Viola ainda tentou anotar o segundo num cabeçaço espetacular salvo inacreditavelmente pelo goleiro, mas não era dia de fazer mais gols, e sim de evitá-los!

Luz se foi no meio da tarde: coisa do Expresso...
Depois da parada técnica André Silva chegou para contribuir durante os últimos 20 minutos de retração total expressana. Com Fernando Gutheil precisando entrar no lugar de Marco Viola a situação ficou ainda mais dramática, com os todos tendo que redobrar os esforços de contenção. Mateus Trombetta, então, reapareceu. Depois das duas bolas no poste na primeira etapa, lances até certo ponto esporádicos tramados pelo adversário, teve que brilhar em meio à escuridão que se abatia sobre o campo de jogo: um milagre no chute colocado e bola para escanteio; mas, especialmente, a impossível defesa, mais que um milagre, na cabeçada que venceu Cristian Pheula e Nathan Silva quase na pequena área e que ele, Trombetta, defendeu fazendo-a explodir no travessão e bater na linha, sendo finalmente rechaçada por 'Varejão' Silva pela lateral, por cima dos projetos de vestiário do campo 3 do Muradás.
Depois de tudo isso, mesmo com um a mais devido à expulsão do lateral Lafayette por agressão a André Silva, o time continuou se defendendo da pressão exercida pelo Ipanema, que não teve mais vigor para chegar com perigo. Os expressanos administraram o inestimável placar até o apito final do árbitro Tiago e festejaram a segunda vitória do ano, que coloca o quadro na 9ª colocação, fora do G8 apenas nos critérios.

No dia 23, 14h, o fantasma volta a assombrar, agora contra o Pampa, no jogo mais importante de todos até aqui, e que pode encaminhar a vaga aos matas da UEFA. 24, domingo, é a vez de encarar o Azenha, também às 14h.

Expresso da Madrugada 1x0 Ipanema
PT = 0x0
Local: CT Muradás, Canoas
Data: 09/11/13
Horário: 12h

Copa UEFA

Escalação: Mateus Trombetta –  Vinícius Guimarães, Cristian Pheula, Artur Weiss e José Staudt; Ricardo Toscani, Marco Viola, Silvio Cargnin, Cristiano de Souza e Marciel Hein; André Maders. (André Silva, Fernando Gutheil, Geverton Ost e Nathan Silva). DT: Vinícius Guimarães.
Gol: José Staudt.




terça-feira, 12 de novembro de 2013

Classificação atualizada !



































Nossos últimos jogos serão contra:

Pampa
Azenha
Bazar Mimo 


Rodadas que faltam da 1a fase:


Dia:            9o  Rodada
10:00 h.- campo 1: Ipanema  x  Abc                                                 
10:00 h.- campo 3: Borrachos  x  Aliança                                
12:00 h.- campo 1: Bazar Mimo  x  All Blacks
12:00 h.- campo 3: Corinthians  x  Azenha  
14:00 h.- campo 2: Psg  x  Mônaco  
14:00 h.- campo 3: Pampa  x  Expresso da Madrugada

Dia:           10o  Rodada
10:00 h.- campo 1: Ipanema  x  All Blacks                                                   
10:00 h.- campo 3: Pampa  x  Borrachos                                  
12:00 h.- campo 1: Corinthians  x  Mônaco
12:00 h.- campo 3: Bazar Mimo  x  Abc  
14:00 h.- campo 2: Azenha  x  Expresso da Madrugada
14:00 h.- campo 3: Psg  x  Aliança

Dia:           11o  Rodada
10:00 h.- campo 1: Psg  x  Borrachos                                                 
10:00 h.- campo 3: Pampa  x  Azenha                                
12:00 h.- campo 1: Mônaco  x  All Blacks
12:00 h.- campo 3: Bazar Mimo  x  Expresso da Madrugada  
14:00 h.- campo 2: Ipanema  x  Aliança
14:00 h.- campo 3: Corinthians  x  Abc

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Mãos ao alto! Nos levaram mais 3 pontos...

Mãos ao alto! Nos levaram mais 3 pontos...
Erros infantis e sina de ser assaltado em todos os jogos vão afastando o Expresso do G8

O time jogou muito bem. Dominou o Mônaco, líder invicto da competição, em boa parte do encontro. Criou inúmeras oportunidades para sair com a vitória, desperdiçou-as quase todas, foi roubado novamente pelo árbitro, cometeu um erro banal aos 49 do segundo tempo e foi punido sem misericórdia pelos Deuses do futebol. Nova derrota, 2x1, e a 11ª posição na tabela, a 3 pontos da zona de classificação.

Tudo começou como planejado: cuidados defensivos, bom posicionamento, marcação atenta e vitória nas divididas, lances perigosos de contragolpe e largada na frente. Fábio Jorge fez jogada individual. Depois de receber de Silvio Cargnin, trouxe para o pé direito na entrada da área e bateu firme, no chão, bola que quicou no gramado e traiu o guarda-metas monegasco, abrindo o escore para o Expresso logo depois de ter perdido excelente oportunidade ao levar a zaga na corrida e bater prensado com o defensor contrário. O 1x0 inicial refletia a melhor atuação boêmio-ferroviária, e não era nenhuma surpresa pelo que se via dentro de campo. Cristiano de Souza quase ampliou ao receber de José Staudt em nova escapada rápida, mas não teve domínio. Perdeu tempo, a bola e o gol.

Com Rafaelle Rosito na lateral direita devido às ausências dos dois homens da função, o volante Ricardo Toscani teve de dar uma contribuição extra ao companheiro na contenção do velocíssimo avante que atuava naquela região do campo, e junto com os zagueiros Cristian Pheula e Artur Weiss, retornando de lesão, e Nathan Silva na lateral esquerda fechando o setor, mostravam segurança defensiva absoluta e praticamente não possibilitavam nenhuma penetração do Mônaco na área. Na única vez em que houve um espaço maior, Mateus Trombetta brilhou mais uma vez e manteve o time em vantagem.

José Staudt, um pouco mais recuado como volante, saía de trás com Nathan Silva dando início às jogadas de ataque azuladas, tentando municiar Cristiano de Souza e Silvio Cargnin para que estes servissem Fábio Jorge no ataque, o que funcionava muito bem. Depois da parada técnica, no entanto, o Mônaco empatou em erro de posicionamento defensivo, e a bola lançada às costas da retaguarda deixou o centroavante na cara de Trombetta para bater com grande categoria e deixar tudo igual.

Staudt e Felipe Rodrigues ainda tiveram oportunidades de recolocar o trem fantasma à frente, mas o primeiro dominou mal o bom passe de Jorge e a bola espirrou, e o segundo desperdiçou excelente ocasião ao segurar demais a bola, limpar o oponente com dificuldade e bater fraco quando mais dois companheiros chegavam de frente para a meta.

No intervalo, a comissão técnica formada pelo triunvirato André Maders, Fernando Gutheil e Vinícius Guimarães em substituição a Vinícius Merlo e Martin Both, que desapareceram sem deixar vestígios e são procurados pela Polícia Civil, reposicionou a equipe e promoveu mudança na lateral direita com a entrada de Marciel Hein no lugar de Rosito. O time voltou da mesma forma que havia começado a etapa inicial, dominando o jogo e criando boas chances de gol. Rodrigues saiu em velocidade pela esquerda, mas bateu alto tentando achar o ângulo esquerdo do goleiro. Em seguida o triunvirato promoveu a reestreia do meia-armador Bruno Rodrigues, que atuou como volante ao lado de José Staudt e mostrou ótima noção de posicionamento, consolidando a boa atuação defensiva do time.

Delegado Ranolfo confiante: “Vamos achá-los até sábado!”
Com a entrada de Rodrigo Gladiador em substituição a Silvio Cargnin – outro que atuou lesionado desde o início do jogo –, o Expresso teve sua melhor oportunidade do campeonato de marcar quando Staudt achou o projeto de arranha-céu atrás da zaga e deixou-o frente a frente com o arqueiro com tempo de sobra para escolher o canto e liberdade utópica para anotar tranquilamente o que poderia ser o gol da vitória. O avante deixou ela quicar, desceu o sarrafo com violência, jogou-a a um palmo do poste pela linha de fundo e agora deverá providenciar o conserto da tela de proteção, destruída com o impacto da esfera semi descascada. E aos 21 minutos mais um escândalo envolvendo as arbitragens e o Expresso: Felipe Rodrigues recebeu na área, passou pelo adversário e entrava livre, cara a cara com o goleiro, para fazer o gol. Foi derrubado antes mesmo que pudesse preparar o chute, e o pênalti escandaloso, de concurso, não foi marcado pelo juiz, que ainda apresentou cartão amarelo ao atleta fantasma por simulação.

O Mônaco não atacava com perigo, e tentava na base dos cruzamentos sobre a área um gol casual. Já com Fernando Gutheil em campo, lesionado, e Reinaldo Maders no ataque no lugar de Fábio Jorge, conseguiu a oportunidade que buscava através do próprio Expresso. O curioso caso da equipe veterana que vai perdendo experiência com o passar dos anos foi uma vez mais o elemento chave na anotação do tento pelo líder do campeonato. Na tentativa de afastar a bola para o ataque aos 49 minutos do segundo tempo quando ela quicava próxima ao bico da área, lançou-a para dentro da meia-lua, onde caiu no pé do rival que atirou rasteiro, no cantinho, sem chances para Mateus Trombetta e definiu o placar final que deu a derrota ao Expresso num jogo em que foi melhor. No abafa o time quase empatou com José Staudt de letra após cruzamento de Nathan Silva, mas a bola saiu pela linha de fundo por pouco não sendo alcançada por Reinaldo Maders, o que poderia ter sido pelo menos um consolo para o time no último lance do embate.

Expresso: perder experiência não é comum...
Agora, no próximo sábado, o time tem um compromisso decisivo contra um adversário direto na briga pela classificação, o Ipanema, equipe contra a qual o Expresso jamais conquistou os 3 pontos.


Expresso da Madrugada 1x2 Mônaco
PT = 1x1
Local: CT Muradás, Canoas
Data: 19/10/13
Horário: 14h

Copa UEFA

Escalação: Mateus Trombetta –  Rafaelle Rosito, Cristian Pheula, Artur Weiss e Nathan Silva; Ricardo Toscani, José Staudt(C), Silvio Cargnin, Cristiano de Souza e Felipe Rodrigues; Fábio Jorge. (Bruno Rodrigues, Fernando Gutheil, Marciel Hein, Reinaldo Maders e Rodrigo Gladiador). DT: André Maders, Fernando Gutheil e Vinícius Guimarães.
Gol: Fábio Jorge.


quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Juiz fantasma reaparece na UEFA...

Juiz fantasma reaparece na UEFA...


Árbitro erra em dois gols do PSG, impede o Expresso de pontuar e é vetado pela diretoria 



Foi um jogo muito disputado, duro e leal. No entanto, o apitador não estava no mesmo nível das equipes, e alterou completamente o resultado final do embate, que poderia ter sido absolutamente distinto. A exemplo do que já havia feito contra o Corinthians, quando apontou falta inexistente em lance que poderia resultar no gol boêmio-ferroviário e acabou gerando a virada alvinegra aos 45 do segundo tempo na cobrança da infração, no último sábado, despindo-se de qualquer critério, prejudicou ambas as equipes ao longo dos 90 minutos, mas apenas o Expresso em jogadas capitais.

A partida transcorria normalmente, com o Trem Fantasma saindo na frente logo no início num golaço de Silvio Cargnin, que recebeu de André Silva no meio da defesa depois que este fez ótima combinação com Geverton Ost e chutou forte, bola que ainda bateu no poste antes de entrar. O PSG respondeu vindo para cima, mas o meio expressano fechava bem os espaços e permitia apenas arremates de meia distância, sem infiltrações. Mesmo assim o adversário quase igualou numa pancada da intermediária, que explodiu no travessão. O Expresso tentava os contragolpes e o PSG tinha a iniciativa ofensiva até que Tonny reapareceu.

Assinalando falta bisonha ao lado da área azulada em lance que era tiro de meta, permitiu ao oponente a sua jogada mais forte, a bola parada. A zaga marcou mal, o avante cabeceou no poste e, no rebote, quando Mateus Trombetta saía para a esquerda para tentar evitar o gol a redonda foi devolvida, também de cabeça, para a direita, matando o goleiro e estabelecendo a igualdade. Dali em diante Tonny começou a apitar tudo contra os rubro-celestes, mas no campo defensivo do Expresso. Em lances perto da área sua arbitragem seguiu sem nenhum critério, e jogada idêntica sobre Cargnin acabou em tiro de gol.

O jogo passou a se desenrolar muito mais no meio de campo, sem grande prevalência de nenhum dos lados sobre as ações da partida. Defensivamente o Expresso apresentava-se muito bem, firme na marcação com Fernando Gutheil, Cristian Pheula e Vinícius Guimarães atrás, e articulando saídas de contragolpe com Nathan Silva, que, por ansiedade, não foram melhor aproveitadas. Apesar dos passes errados de José Staudt, Ricardo Toscani saía bem com a bola, e cobria os espaços com perfeição. André Silva perdeu a chance de recolocar o time na frente na melhor ocasião de gol dos primeiros 45 minutos quando dominou no peito cru -zamento perfeito da direita de Vinícius Guimarães e, ao invés de bater, quis dar mais um toque. Perdeu tempo, não conseguiu arrematar e insistiu na jogada individual, com Ost, Cristiano de Souza e Staudt de frente para o arco. Chutou fraco nas mãos do goleiro.

Antes do término da primeira etapa Tonny mais uma vez interferiu, não só neste mas no jogo seguinte: Vinícius Guimarães foi atingido violentamente em jogada dividida por cima da bola, e parou. O juiz marcou lateral para o Expresso, e Guimarães seguiu reclamando e apontando para o local da lesão, que mostrava as marcas das travas da chuteira do adversário. O juiz, então, mais uma vez demonstrando descritério absoluto, solicitou ao bandeira seu depoimento, coisa que não fez quando da falta inexistente que originou o empate do PSG, mesmo com os boêmio-ferroviários cobrando outra postura. Irritado, apresentou cartão amarelo para o lateral direito expressano.

No segundo tempo o PSG voltou melhor. Pressionando, obrigou Mateus Trombetta a boas defesas, em especial numa cobrança de falta em que espalmou pela linha de fundo. Conseguiam espaços para articular as jogadas principalmente pelo lado direito da defesa quando Vinícius Guimarães foi realocado no meio para entrada de Marciel Hein, que apoia bem mas deixa espaços para triangulações. Com a lesão de Guimarães e a demora em alterar o panorama tático do time, com Gladiador vindo para o meio para dar uma trégua ao meia André Silva, que já estava cansado, o Expresso não resistiu por muito tempo e sofreu a virada: a jogada rápida, em toques de primeira, deixou Hein na saudade ao tentar antecipar uma bola dividida, e Cristian Pheula e Fernando Gutheil não conseguiram, por um milímetro, impedir os dois passes que deixaram o atacante contrário na cara de Trombetta, que nada teve a fazer. Depois do gol, houve a parada técnica.

Reposicionando o time, agora com Marco Viola no lugar de Vinícius Guimarães, ambos lesionados, André Silva de volta ao meio, Gladiador na frente e José Staudt mais livre para sair de trás, foram 25 minutos de pressão total boêmio-ferroviária. Cristiano de Souza quase marcou ao roubar a bola do zagueiro e bater rasteiro rente ao poste; José Staudt foi bloqueado no exato momento da conclusão depois de cruzamento de de Souza quando a redonda bateu em André Silva e sobrou para o capitão, que não conseguiu chegar primeiro com ela quicando a um passo da pequena área; Staudt não alcançou cruzamento de Cristiano de Souza em contra-ataque perigosíssimo pela direita; André Silva ganhou pela esquerda e cruzou mal para trás quando todo o ataque entrava livre para empatar; e, na melhor chance de todas, Silvio Cargnin recebeu de José Staudt livre na entrada da grande área, em projeção, cara a cara com o goleiro, mas adiantou demais. Ainda tentou o chute cruzado, e o arqueiro defendeu com os pés para escanteio, lance que poderia ter determinado a igualdade, o que já seria injusto para a coruja, que sofreu um gol advindo de jogada irregular. Aos 51 minutos, logo depois de a arbitragem ter assinalado impedimento inacreditável do ataque fantasma em passe de Gladiador para José Staudt entrar livre com o goleiro área adento, o PSG matou o jogo em outro gol ilegal, quando o centroavante, em completo impedimento, bloqueou a tentativa do zagueiro Marco Viola de chegar no atacante que estava em condições legais, e este atirou violentamente no ângulo e fechou o escore em 3x1. Após o apito final, Guimarães ainda levou o segundo amarelo e acabou expulso pelo péssimo juiz, que não apita mais jogos do Expresso em 2013.

Expresso da Madrugada 1x3 PSG
PT = 1x1
Local: CT Muradás, Canoas
Data: 19/10/13
Horário: 14h

Copa UEFA


Escalação: Mateus Trombetta – Vinícius Guimarães, Cristian Pheula, Fernando Gutheil e Nathan Silva; Ricardo Toscani, José Staudt(C), André Silva, Cristiano de Souza e Geverton Ost; Silvio Cargnin. (Marciel Hein, Marco Viola e Rodrigo Gladiador). DT: Vinícius Merlo.

Gol: Silvio Cargnin.